15 de set. de 2012

Símbolos do RS #3


Hino



Quando proclamaram a Republica Rio-grandense a 11 de setembro de 1836, quase um ano depois de começarem os combates, os farrapos não tinham hino. Em 1837, na tomada de rio Pardo, eles aprisionaram uma banda militar cujo maestro era um mulato fluminense chamado  Joaquim José de Mendanha. Os chefes farroupilhas insinuaram que ficaria bem se os prisioneiros homenageassem os vencedores fazendo-lhes um hino, já que eram  músicos militares. O Maestro Mendanha prontamente compôs  a musica, apesar de não ser propriamente um compositor. A musica de Mendanha recebeu três letras diferentes, mas todas guardando certa semelhança entre si. Uma delas, a única oficialmente reconhecida, foi publicada no jornal  O Povo. Outra, era de autoria do Tenente-Coronel Serafim Alencastre. A terceira era de um moço, poeta muito popular à época, chamado Francisco Pinto da Fontoura, vulgo Chiquinho da Vovó. Durante a campanha republicana brasileira 
Chiquinho da vovó, que ainda vivia, divulgou junto aos jovens republicanos a letra de sua autoria, que é a que se  canta até hoje.




Hino do Rio Grande do Sul 
Oficializado pelo Decreto nº 5.213, de 5.1.1966 
Letra: Francisco Pinto da Fontoura 
Musica: Comendador maestro Joaquim José de Mendanha 
Harmonização: Antonio Corte Real 
    

Como a aurora precursora 
  Do farol da divindade, 
 Foi o Vinte de Setembro 
 o precursor da liberdade. 
 Estribilho: 
 Mostremos o valor, constância, 
 Nesta ímpia e injusta guerra, 
 Sirvam nossas façanhas 
 De modo a toda terra. 
 Mas não batsa pra ser livre 
 Ser forte, aguerrido e bravo, 
 Povo que não tem virtude  
 Acaba por ser escravo.



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