Hino
Quando proclamaram a Republica Rio-grandense a 11 de setembro de 1836, quase um ano depois de começarem os combates, os farrapos não tinham hino. Em 1837, na tomada de rio Pardo, eles aprisionaram uma banda militar cujo maestro era um mulato fluminense chamado Joaquim José de Mendanha. Os chefes farroupilhas insinuaram que ficaria bem se os prisioneiros homenageassem os vencedores fazendo-lhes um hino, já que eram músicos militares. O Maestro Mendanha prontamente compôs a musica, apesar de não ser propriamente um compositor. A musica de Mendanha recebeu três letras diferentes, mas todas guardando certa semelhança entre si. Uma delas, a única oficialmente reconhecida, foi publicada no jornal O Povo. Outra, era de autoria do Tenente-Coronel Serafim Alencastre. A terceira era de um moço, poeta muito popular à época, chamado Francisco Pinto da Fontoura, vulgo Chiquinho da Vovó. Durante a campanha republicana brasileira
Chiquinho da vovó, que ainda vivia, divulgou junto aos jovens republicanos a letra de sua autoria, que é a que se canta até hoje.
Hino do Rio Grande do Sul
Oficializado pelo Decreto nº 5.213, de 5.1.1966
Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Musica: Comendador maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antonio Corte Real
Como a aurora precursora
Do farol da divindade,
Foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.
Estribilho:
Mostremos o valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modo a toda terra.
Mas não batsa pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo,
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo.
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